Tudo sobre
boleto bancário

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Usado para cobranças recorrentes a lojas de e-commerce, mais de 4 bilhões de boletos bancários são gerados por ano

O uso do boleto bancário como modalidade de pagamento está em todo lugar. Em qualquer negociação de compra ou venda de produto ou serviço, ele é hoje um dos meios de cobrança mais populares no Brasil. De negócios de assinaturas, a lojas de e-commerce a grandes transações entre empresas, o boleto cai como uma luva devido à sua facilidade de utilização.

Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), são processados hoje no Brasil cerca de 4 bilhões de boletos por ano. Comparativamente, de acordo com a entidade, este montante seria superior ao volume global de transações de uma grande operadora de cartão de crédito.

Com tanta expressividade, a emissão do boleto bancário, da forma como a conhecemos, tem passado por um processo de reformulação importante. Afinal, desde a década de 1990 – quando foi adicionado ao documento o código de barras e, assim, a cobrança passou a ser interbancária – não havia acontecido nenhuma atualização tecnológica.

A partir de 2018, todos os boletos emitidos devem trafegar pela Nova Plataforma de Cobrança, um sistema de liquidação desenvolvido pela Febraban em conjunto com as instituições bancárias que pôs fim ao boleto sem registro. Essa novidade instituiu o boleto com registro ou boleto registrado como a única forma aceita do documento.

Seja como for, o fato é que agora o boleto bancário não é mais o mesmo. E você vai acompanhar a seguir todos os detalhes dessa mudança.

O que é um boleto bancário?

Boleto bancário ou boleto de cobrança é um documento que funciona como um instrumento de pagamento gerado a partir de uma transação comercial. O emissor, também intitulado como cedente ou beneficiário, utiliza esse título para receber do pagador (ou sacado), o valor referente à prestação de um serviço ou à compra de um produto.

Essa modalidade de pagamento passou por uma modernização, com a implementação obrigatória do boleto com registro, em 2018. A novidade trouxe modificações importantes na rotina de quem emite e de quem paga o boleto. Como principal objetivo está a garantia de mais transparência e segurança nas transações.

Como funciona o pagamento com boleto bancário?

O pagamento por boleto bancário funciona bem em qualquer segmento de mercado: de academias de ginástica a empresas SaaS. Para emitir um boleto qualquer pessoa (física ou jurídica) precisa apenas ter uma conta bancária e contratar o serviço junto ao banco ou instituição facilitadora.

A emissão de um boleto bancário pode ser, portanto, mais simples do que se imagina. Com o uso de ferramentas adequadas esse pode ser um processo automático, seguro e livre de falhas.

Com a implementação da Nova Plataforma de Cobrança, houve uma padronização de informações, sendo que alguns dados como identificação do emissor e do pagador, com a indicação do CNPJ/CPF se tornaram obrigatórios. Essa medida facilita o rastreamento de pagamentos e reduz as fraudes.

Já o responsável pelo pagamento de um boleto, a partir do boleto registrado, poderá fazer isso em qualquer instituição bancária, mesmo após a data de vencimento.

A estrutura de um boleto bancário

A estrutura de um boleto bancário funciona de forma padronizada pela Febraban. O documento é dividido em duas partes: Recibo do pagador e Ficha de compensação. No recibo do pagador precisam estar contidas informações básicas e a ficha de compensação é formada por uma linha digitável, por um código de barras e pelas instruções para o caixa que irá processar o pagamento.

Fim do boleto sem registro ou não registrado

Até 2018, existiam duas formas de boleto:

  • Boleto sem registro: que costumava ser o mais utilizado por ser mais barato, sendo registrado no sistema bancário após a liquidação;
  • Boleto com registro: no qual as informações sobre o documento são enviadas e registradas junto à instituição financeira antes do pagamento.

Entretanto, desde novembro de 2018, a implementação da Nova Plataforma de Cobrança, criada pela Febraban, decretou o fim do boleto sem registro.

Dessa forma, após essa data, somente a modalidade de boleto com registro passou a ser aceita. Agora, todos os documentos passam obrigatoriamente pelo sistema de liquidação, antes que o pagador faça o pagamento do boleto.

Existem duas formas de enviar, ou seja, de registrar um boleto no banco:

Manualmente, usando arquivos de remessa;

Automaticamente, usando uma solução como o PJBank.

A nova plataforma de cobrança para boleto bancário

A Nova Plataforma de Cobrança foi desenvolvida pela Febraban, em parceria com as instituições bancárias. O principal objetivo é modernizar o processo de liquidação dos boletos bancários, garantindo maior controle e segurança a esse meio de pagamento.

A plataforma também garante aos usuários mais comodidade, pois permite que o boleto seja pago depois do vencimento em toda a rede bancária.

Antigamente, o pagamento do boleto após o vencimento apenas era permitido no banco emissor. Isso acontecia pois as informações sobre juros e multas não eram informados no código de barras.

Agora, essas informações, assim como a identificação do emissor e do pagador, são enviadas para o banco e ele é quem envia para uma central chamada CIP (Câmara Interbancária de Pagamentos). Dessa forma, quando uma pessoa está fazendo o pagamento de um boleto, a CIP é consultada e retorna todas as informações do documento. Esse processo evita a inconsistência de dados e o pagamento em duplicidade.


Receber com boleto bancário ou cartão de crédito?

Para cobrar assinaturas e mensalidades, qual a melhor de pagamento recorrente? Boleto bancário ou cartão de crédito? Qual modalidade de pagamento é melhor? Essa é uma dúvida comum. Entretanto, não existe uma resposta única, que funcione em todos os casos.

A decisão entre utilizar boleto bancário ou cartão de crédito precisa estar baseada no perfil do negócio e do público.

Vamos ver algumas considerações mais importantes para essa comparação.

Boleto bancário: vantagens e desvantagens

Vantagens: essa modalidade de pagamento é bastante comum nas negociações B2B (entre empresas), pois no meio corporativo nem todas as empresas possuem ou utilizam cartão de crédito.

Para quem trabalha com tickets médio mais elevados, o boleto também funciona muito bem. Principalmente para contratos com vigência anual que, por natureza, acumulam montantes mais expressivos.

Desvantagens: o boleto bancário pode oferecer riscos maiores de inadimplência para quem trabalha com tickets médios mais baixos. Isso pode acontecer pois boletos de pouco valor podem ser esquecidos pelos clientes, potencializando, inclusive, o risco de churn involuntário.

Mantenha a inadimplência sob controle

Para afastar os estragos causados pela inadimplência no fluxo de caixa, quem trabalha com boleto bancário como modalidade de pagamento precisa adotar uma boa régua de cobrança. Essa ferramenta usa os canais de relacionamento com o cliente para prevenir o atraso de pagamentos e também para que as cobranças sejam feitas no momento certo.


Cartão de crédito: vantagens e desvantagens

Vantagens: essa é uma modalidade de pagamento que funciona muito bem para as empresas que sofrem com elevadas taxas de inadimplência. Isso acontece pois a cobrança no cartão de crédito é automatizada, ou seja, o pagamento não depende da ação do cliente para ser concretizado.

Quem trabalha com tickets mais baixos também pode se beneficiar com o uso do cartão de crédito, uma vez que a cobrança não corre o risco de ser ignorada pelo cliente em virtude da baixa importância financeira.

Desvantagens: as taxas mais altas cobradas dos valores a serem recebidos podem comprometer a margem. Além disso, o tempo para o recebimento (em geral, D+30) pode afetar o fluxo de caixa.

Automatizar é o caminho

Para as empresas, o fim do boleto sem registro trouxe a necessidade de registrar cada boleto junto aos bancos para a inclusão na base da Nova Plataforma de Cobrança.

Somente após o cumprimento desse processo é que os documentos são encaminhados aos clientes para pagamento. Isso significa que o envio de remessa aos bancos é necessária.

É possível fazer isso de forma simples, rápida e livre de falhas utilizando empresas de pagamento que automatizam essa tarefa.

As empresas que adotam o boleto bancário ou cartão de crédito recorrente como meio de pagamento podem realizar o seu processamento pelos bancos ou gateways ou por instituições como o PJ Bank que, integrado ao ERP recorrente da Superlógica, funcionam como facilitadores e se encarregam de toda a infraestrutura, incluindo conciliação bancária e envio de arquivo de remessa ao banco.

Cuidado com as taxas

A necessidade de registro do boleto pode encarecer esse processo junto aos bancos, que poderão cobrar taxas para a emissão do boleto nas transações de registro, liquidação, baixa e manutenção do título e alteração de dados. Os valores variam de acordo com a instituição. Por isso, fique atento!

É possível pagar somente na liquidação do boleto?

Sim, é possível. A alternativa que garante o pagamento somente no momento da liquidação do boleto é usar o PJBank, totalmente integrado ao Superlógica.

O PJBank é uma conta digital que opera por intermédio da BPP Digital, instituição de pagamento que atua nos termos da Lei Federal 12.865/2013. A conta digital é parte integrante da plataforma de pagamentos recorrentes da Superlógica.

Ao emitir os boletos através do PJBank, não é necessário enviar arquivo de remessa ao banco e nem realizar a conciliação de forma manual (retorno). Ambos os processos são 100% automáticos.

ERP recorrente automatiza e otimiza processos

Um ERP de cobrança recorrente pode trabalhar por você e pelo seu time. Com ele, a automatização de tarefas lhe poupará tempo, deixando você livre para o planejar estratégias de crescimento para a sua empresa.

O Superlógica é um sistema focado em recorrência para negócios que trabalham com mensalidades, assinaturas e planos. O sistema ajuda empresas a serem mais eficientes em sua gestão financeira.

O software funciona 100% nas nuvens e o processo de implementação é rápido e facilitado. Com ele você faz uma gestão completa e controle seus pagamentos mensais: da geração automática das cobranças à emissão automatizada de notas fiscais.

A Superlógica desenvolve o software de gestão (ERP) líder do mercado brasileiro para empresas de serviço recorrente. Somos referência em economia da recorrência e atuamos em cinco segmentos de mercado: Assinaturas e SaaS, Condomínios, Imobiliárias, CursosEscolas.